Fórum Econômico Mundial (WEF) em conjunto comOs maiores bancos centrais do mundo desenvolveram um guia para avaliar as perspectivas de implementação, seleção e desenvolvimento de políticas relacionadas às moedas digitais nacionais (CDBC).
O documento consiste em 28 páginas e forneceinformações detalhadas sobre as possíveis vantagens e desvantagens do uso de cada um dos possíveis tipos de moedas digitais do banco central (varejo, atacado, híbrido) para países do mundo com diferentes níveis de desenvolvimento. Seu principal objetivo é ajudar os governosdeterminar a viabilidade da implementação do CDBC e as opções mais apropriadas.
Segundo os desenvolvedores, os bancos centrais deveriamagir com cuidado e analisar cuidadosamente os riscos potenciais, uma vez que qualquer implementação do CDBC terá um impacto significativo não apenas nacionalmente, mas também internacionalmente.
No manual, por exemplo, o documento afirma queA moeda digital de atacado do banco central pode reduzir o custo dos pagamentos internacionais, mas não trará resultados tangíveis para países que já possuem um sistema altamente eficiente.
Da mesma forma, os CDBCs de varejo podem ajudar a reduzir os custos e os desafios do gerenciamento de dinheiro, mas exigirão investimentos significativos em segurança cibernética.
Os representantes do WEF argumentam que não se opõem à introdução de moedas digitais nacionais, mas querem ajudar os bancos centrais a avaliar e adaptar os protocolos às suas necessidades e condições atuais.
Especialistas de mais de 40 bancos centrais, institutos de pesquisa e instituições financeiras participaram do desenvolvimento de recomendações.
Além disso, recentemente os bancos centraisO Japão, a União Europeia, o Reino Unido, a Suécia, o Canadá e a Suíça, juntamente com o Banco de Compensações Internacionais, criaram um grupo de trabalho para realizar pesquisas na área de moedas digitais do banco central.
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