De abril a junho, os investimentos de risco em startups de criptografia totalizaram US$ 6,76 bilhões em comparação com o primeiro trimestre.(US$ 9,85 bilhões), o número caiu 31%, escreve a Bloomberg.
A agência citou dados da empresa de pesquisa PitchBook.
“O mercado de ativos digitais começou a desacelerar em novembro-dezembro e os negócios ainda estavam sendo discutidos. Eles foram fechados no primeiro trimestre,— Robert Le, analista de fintech da PitchBook, explicou a dinâmica.
Segundo o especialista, as estatísticas do segundo trimestre dão um panorama mais preciso da situação do setor. Agora há mais dúvidas na hora de fechar negócios, acrescentou.
A Bloomberg encontrou explicações para isso no colapso da Terra, nos graves problemas da Celsius e da Babel Finance, bem como nas ondas de cortes de pessoal da Coinbase, Gemini e Crypto.com.
O sócio-gerente da CoinFund, David Pakman, disse que muitos negócios fracassaram nas últimas semanas, com os investidores muitas vezes retirando ofertas de compra.
"O que você está vendo agora é uma queda de ~ 20% no grau de semente, ~ 50% para a Série A, ~ 70% para a Série B e além.", explicou o especialista.
O especialista sugeriu que as empresas apoiadas por sua firma acumulassem caixa. Isso será necessário para superar as dificuldades nos próximos dois anos, pois elas não terminarão "em um mês".
A agência observou que nem todos compartilham dessa visão. Em particular, a Multicoin anunciou a criação de um fundo no valor de US$ 430 milhões.
Lembre-se que a Lightspeed criou uma divisão especial com foco no blockchain. A empresa levantou US$ 7,1 bilhões em quatro novas estruturas que investem, entre outras coisas, em fintechs e startups de criptomoedas.
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