Bancos portugueses deixaram de servir empresas de criptomoedas locais

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A indústria das criptomoedas em Portugal, em plena luta contra o branqueamento de capitais no país, perdeu o apoio de algumas organizações bancárias locais.

Há poucos dias, o sector financeiro portuguêsOs gigantes Banco Comercial Português e Banco Santander, bem como dois pequenos bancos locais, suspenderam os serviços para várias bolsas de criptomoedas, incluindo CriptoLoja e Mind the Coin. Quase todas as organizações bancárias não forneceram uma explicação oficial sobre o motivo pelo qual decidiram encerrar as contas dessas empresas de criptografia. Apenas o Banco Comercial explicou que toma tais medidas sempre que detecta “transacções suspeitas”.

Empresas de criptomoeda privadas de serviçoPortugal atravessa agora tempos difíceis e procura parceiros bancários alternativos para o serviço de contas, incluindo estrangeiros.

CEO e cofundador da CriptoLojaPedro Borges disse que a sua exchange deve agora contar com “a utilização de contas fora de Portugal para realizar” as suas operações.

Ricardo Filipe, diretor de produtos da empresa local de criptografia Luso Digital Assets, disse que os reguladores fecharam algumas contas de sua empresa.

Até agora, as autoridades portuguesas demonstraramposição excepcionalmente amigável em relação às criptomoedas, rejeitando duas propostas de autoridades fiscais para adotar alterações à legislação para arrecadar dinheiro para o orçamento de investidores que lucram com ativos digitais.

Recorde-se que apesar da declaração do Ministro das Finanças português em junho, o Congresso português votou contra a introdução de um imposto sobre o rendimento das criptomoedas.