Uma equipe de pesquisadores australianos desenvolveu ligas metálicas capazes de armazenar energia elétrica na forma de hidrogênio ligado a um custo muito menor do que as baterias de lítio.
Fontes alternativas de energia em todo o mundoestão ganhando popularidade rapidamente, mas o gargalo nessa área ainda é o sistema de acumulação e armazenamento eficientes. No entanto, cientistas da Universidade de New South Wales propuseram uma solução revolucionária para esse problema.
Após 20 anos de pesquisas, a equipe conseguiu desenvolver hidretosmetais que se ligam bem ao hidrogênio.O sistema que eles criaram usa a energia que chega para produzir H2, que é então absorvido pelas ligas e permanece lá até que seja necessário para gerar eletricidade através da célula de combustível.
A mistura de estado sólido pode realizar sua tarefa com segurança em uma ampla faixa de temperatura, uma vez que em condições normais do clima da Terra, é impossível obter a liberação espontânea de gás.
Os pesquisadores ainda não revelaram a composição da liga, pois ainda aguardam a concessão formal da patente, mas afirmam que ela contém titânio e outros metais comuns.
Segundo a equipe, Providence AssetO Grupo já está interessado no desenvolvimento e planeja lançar no próximo ano uma versão com bateria doméstica para os australianos que instalaram painéis solares e turbinas eólicas em suas casas. Com altura de 1,3 me massa de 196 kg, sua capacidade será de cerca de 60 kWh, 5 vezes maior que a dos atuais dispositivos de íon-lítio.
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